Novembro Azul: Mater Dei reforça ações de prevenção

A campanha Novembro Azul é, antes de tudo, um chamado para enfrentar o preconceito que impede muitos homens de cuidarem da saúde. A oncologista clínica Cristina Pirfo, convidada do Betim Cast desta semana, destacou, durante o bate-papo, que, para garantir prevenção e diagnóstico do câncer de próstata, superar essa resistência é um passo essencial para se preservar a vida masculina.

Segundo a especialista, que faz parte da equipe do Mater Dei Betim-Contagem, a recusa ao exame de toque — ainda tratado como tema proibido entre muitos homens — está ligada a estereótipos ultrapassados. Para a médica, essa resistência revela uma “quebra da rocha” do super-homem criado socialmente, que acredita em não adoecer e não demonstrar fragilidade.

Durante o bate-papo, Cristina reforçou: “Temos visto casos de câncer cada vez mais em pacientes jovens”. Ela cita ocorrências reais e lembra que o diagnóstico precoce ganha força quando a população entende a importância da prevenção contínua – antes mesmo dos 50 anos.

Toque ainda é indispensável

Além do preconceito, a falta de informação contribui para o atraso no diagnóstico. A doença, na fase inicial, quase nunca apresenta sintomas.

A oncologista reforça um dado crucial: de 10% a 15% dos cânceres de próstata não são identificados no PSA. “Se a doença está lá, ou você descobre no início — quando tem recursos —, ou descobre quando aparecem os sintomas, e aí sua vida já está extremamente impactada”, alerta.

A prevenção ainda é o caminho mais importante — e mais simples. A médica encerra dando um recado incisivo: “Cada um é responsável pela própria saúde. Não precisa ter medo. Descobrir no início garante um tratamento suave, resolutivo e com o mínimo de sequelas”.

Tecnologia e excelência

Cristina destaca que a Rede Mater Dei oferece estrutura e tecnologia como as dos maiores centros mundiais. A instituição utiliza cirurgia laparoscópica e robótica, além de protocolos modernos de tratamento, com uma equipe altamente especializada. “Fazemos o que os grandes centros fazem, oferecendo a melhor medicina que existe”, afirma.

(Com Brunna da Matta)