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Câmeras de segurança flagram assalto em pizzaria em Betim

Proprietário do estabelecimento afirmou que após o fechamento da Cia. 188 da PM, no Alterosas, criminalidade tem aumentado na região

Por Lisley Alvarenga

Publicado em 29 de outubro de 2024 | 17:41

 
 
Segundo o proprietário da pizzaria, prejuízo estimado é de cerca de R$ 30 mil Segundo o proprietário da pizzaria, prejuízo estimado é de cerca de R$ 30 mil Foto: Reprodução câmeras de segurança

Funcionários de uma pizzaria no bairro Jardim Alterosas 2ª Seção, em Betim, foram vítimas de um assalto à mão armada, na noite dessa segunda-feira (28 de outubro). Toda a ação dos ladrões foi flagrada pelas câmeras de segurança do estabelecimento. A polícia investiga o caso, mas ninguém ainda foi preso. 

Pela imagens, é possível ver um dos assaltantes, usando um capacete e com a arma de fogo em punho, no momento em que ele entra na pizzaria, por volta das 21h, e aborda um dos funcionários, que estava sentado na entrada. O outro, vestido com blusa vermelha, entra no estabelecimento, mas sai logo em seguida. 

O assaltante armado, que usava uma blusa azul, conduz o entregador até a parte dos fundos da pizzaria, onde estavam outras duas funcionárias. No local, ele ordena que eles entreguem os aparelhos de telefone do estabelecimento e o celular do entregador. Antes de fugir, eles levam ainda a bolsa, o capacete e a motocicleta do entregador. 

Segundo o proprietário da pizzaria, Edson Adalto Ribeiro, de 38 anos, essa foi a primeira vez que o estabelecimento, que funciona na região há cinco anos, foi alvo de um assalto. O prejuízo estimado, segundo ele, é de cerca de R$ 30 mil.

"Foi uma ação muito rápida. Parece que já sabiam o que tinham que pegar. Subiram na moto e sumiram. Acaba que a gente fica com medo. A gente não sabe a reação de um criminoso deste, em um momento de nervosismo. A gente fica sem saber se realmente era uma arma de fogo de verdade, se era de mentira. O que a gente não pode é pagar para ver. Infelizmente, a gente fica refém desta situação", lamentou.

O empresário afirmou que, depois do fechamento neste ano da Companhia 188 da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), na avenida Campos do Ourique, a criminalidade no Alterosas tem aumentado.

"Esses dias mesmo, um homem foi assassinado em frente onde ficava a companhia. O vagabundo tem crescido, porque a polícia sumiu dessa região. Estão abrindo espaço para eles fazerem o que quiserem. Não podemos aceitar. Ou voltam com a companhia ou fazem um patrulhamento mais ostensivo na região", cobrou Ribeiro.

Para a mulher do proprietário da pizzaria, Telma Gonçalves Freire, de 37 anos, que estava no estabelecimento no momento do assalto, o sentimento que fica é de "impotência".

"A gente trabalha muito, ser comerciante não é fácil. A gente paga muitos impostos, tem que andar com tudo em dia. Aí vem um vagabundo e leva tudo que a gente custou para conseguir. Essa foi a primeira vez e a gente espera que seja a última", desabafou Telma.