TRÁFICO DE DROGAS

Caso Larissa: julgamento está marcado pra quinta (14), em Contagem

Júri popular de Bruno Borges de Souza Pereira, Gabriela Rodrigues Bispo e Ramon Gibson Costa será a partir das 9h, no Fórum da cidade

Por Lisley Alvarenga

Publicado em 11 de novembro de 2024 | 17:38

 
 
Crime ocorreu em novembro de 2022; na ocasião, além de sequestrar e matar a garota, os criminosos abandonaram o corpo na Lagoa Várzea das Flores Crime ocorreu em novembro de 2022; na ocasião, além de sequestrar e matar a garota, os criminosos abandonaram o corpo na Lagoa Várzea das Flores Foto: Reprodução redes sociais

A Justiça de Contagem marcou para esta quinta-feira (14 de novembro), a partir das 9h, o julgamento de Bruno Borges de Souza Pereira, Gabriela Rodrigues Bispo e Ramon Gibson Costa, acusados de envolvimento no assassinato de Larissa Estefany da Silva Rodrigues. Moradora do bairro Jardim Teresópolis, em Betim, ela foi assassinada, aos 17 anos, em 5 de novembro de 2022, na Várzea das Flores, em Contagem. 

O júri popular acontecerá no Fórum de Contagem. A assessoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou a reportagem de O Tempo Betim, em nota, que "não será permitido fotos nem vídeos do julgamento, que é público".  

Tia de Larissa, Camila Ferreira da Silva vai acompanhar o julgamento. Ela pediu que a Justiça seja feita e fez um apelo para que o crime da sobrinha sirva de exemplo para outros jovens que decidem se envolver com as drogas. "Esperamos que eles sejam condenados e não recorram da decisão. Independente do que ela era ou fazia, não merecia ter a morte que teve. Foi muito cruel. Queremos justiça. Se eles mataram, têm que pagar pelo o que fizeram. Tenho certeza, vou sair arrasada de lá porque vou escutar muito coisa que não queria. Mas estarei com a consciência tranquila por saber que será a última coisa que pude fazer por ela. Espero que o caso dela sirva de exemplo para outros jovens. Quem se envolve com más amizades e com as drogas, infelizmente, esse é fim", alertou. 

Relembre o caso

De acordo com investigação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) a época do crime, a vítima foi sequestrada de um baile funk, em novembro de 2022, onde se encontrou por coincidência com os autores, que rinham envolvimento com o tráfico de drogas. De lá, foi levada para a Várzea das Flores, em Contagem, espancada, torturada e morta a pedradas.

Imagens que circularam nas redes sociais mostraram na época Larissa sendo agredida e aprisionada à força no porta-malas de um carro. A ação ocorreu em meio a outras pessoas que ficaram inertes perante às agressões e acendeu um alerta para a impiedade da atuação do tráfico de drogas. Na ocasião, suspeitos disseram que tinham desavenças com Larissa, que de acordo com um deles, por ela “causava intrigas”.