TECNOLOGIA

Betim usa drone para mapear áreas críticas e combater focos do Aedes aegypti

Equipamento auxiliará agentes no acesso a imóveis fechados e locais de difícil entrada

Por O TEMPO

Publicado em 26 de novembro de 2024 | 19:21

 
 
ACEs passaram a contar com o suporte de um drone para mapear áreas de difícil acesso e residências fechadas ACEs passaram a contar com o suporte de um drone para mapear áreas de difícil acesso e residências fechadas Foto: Pixabay / Divulgação

A Prefeitura de Betim incorporou uma tecnologia inovadora no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika. Desde esta quarta-feira (27), agentes de combate a endemias (ACEs) passaram a contar com o suporte de um drone para mapear áreas de difícil acesso e residências fechadas em busca de criadouros do mosquito.

Os bairros Capelinha, Jardim Teresópolis e Jardim Alterosas foram escolhidos para os primeiros sobrevoos com base no número de casos notificados e nos índices registrados pelas armadilhas e levantamentos anteriores. O drone captará imagens aéreas e georreferenciadas, que serão analisadas em relatórios técnicos para identificação de criadouros.

“O uso do drone nos permitirá intensificar o controle vetorial em áreas críticas que antes não eram acessadas pelos nossos agentes. A partir da identificação de possíveis criadouros, será possível notificar os responsáveis e até mesmo, em último caso, realizar o tratamento com larvicida, utilizando o drone”, explica a diretora de vigilância em saúde, Fábia Ariane e Fonseca. 

Com as informações coletadas, os ACEs farão visitas técnicas e, quando necessário, aplicarão larvicidas ou notificarão os responsáveis para realizar a limpeza. Caso o imóvel permaneça fechado, a prefeitura tomará as medidas legais cabíveis para viabilizar o controle do vetor.

O projeto, financiado pelo Governo de Minas Gerais, envolve supervisores de campo e apoio da Guarda Municipal, reforçando a segurança das operações. A iniciativa é um passo importante para intensificar a vigilância e proteger a população de arboviroses.