No mês da nacional da luta antimanicomial, neste sábado (18), Rede de Atenção Psicossocial (Raps) do município promove ações para debater e salientar a importância de debater sobre o modelo de assistência em saúde, visando garantir às pessoas com sofrimento mental o tratamento em liberdade e o direito de viver em comunidade.
Nesta sexta-feira (17), profissionais da saúde, usuários e familiares de pessoas atendidas pela Raps participam do tradicional desfile da Luta Antimanicomial conduzido pela Escola de Samba Liberdade Ainda que Tan Tan, em Belo Horizonte.
A concentração para o cortejo, que parte da Praça da Liberdade e vai até a Praça Sete de Setembro, começa às 13h. Betim participa do desfile na ala cinco, com fantasias criadas pelos próprios participantes em oficinas realizadas nas primeiras semanas de maio, nas unidades de saúde mental da cidade.
Já no dia 24 de maio, a prefeitura promove o “Fórum Intersetorial da Saúde Mental: o Fórum é Antimanicomial”. O objetivo é fomentar a luta antimanicomial no município, evidenciando a sua importância e promovendo um espaço democrático de discussão em prol do cuidado das pessoas com sofrimento mental.
O fórum ocorrerá das 8h às 12h, no auditório do Centro Administrativo, e será aberto para trabalhadores das secretarias de Saúde e de Assistência Social, dos Conselhos Municipais, dos órgãos locais do poder judiciário e afins, das instituições de ensino e demais interessados. Os profissionais interessados em participar devem se inscrever neste link. https://tinyurl.com/bdz39bps.
No mesmo dia, a prefeitura realiza, no hall do Centro Administrativo, uma exposição de peças artísticas criadas por trabalhadores e usuários das unidades da Raps, em oficinas realizadas no início deste mês, com o tema adotado neste ano, que é Nas águas da liberdade: o encanto da arte na redução da medicalização".
"O tema faz alusão ao rio que enfrenta as pedras para desembocar no mar e ao barquinho que conduz neste processo. Sabemos que a medicalização hoje pode ser, ora barco, ora pedra; ora libertadora, ora aprisionadora. Sendo assim, queremos debater qual o papel terapêutico da arte e como ela pode impactar na redução do uso de medicamentos na saúde mental”, explicou a coordenadora de Saúde Mental do município, Carolina Guimarães.