TEMPO SECO

Alunos relatam impactos negativos causados por obras em escola estadual

Secretaria de Estado diz que reforma está dentro do prazo e orientou os alunos a usarem máscaras

Por O TEMPO

Publicado em 06 de setembro de 2024 | 16:33

 
 
Obras começaram em julho Obras começaram em julho Foto: Divulgação

Alunos da Escola Estadual Nossa Senhora do Carmo, no bairro Angola, em Betim, relatam prejuízos no dia a dia escolar por conta de uma obra iniciada no telhado da unidade.

De acordo com denúncias feitas ao jornal O Tempo Betim, a reforma começou nas férias de julho, mas, até o momento, ainda não foi concluída. A poeira liberada, somada ao tempo seco, tem prejudicado a respiração dos estudantes. "Muitos estão com falta de ar, sofrendo com rinite, bronquite, entre outras alergias", informou um denunciante, que preferiu não ter o nome identificado.

Outro problema, segundo a denúncia, é a presença de pombos na escola, causando sujeira e trazendo riscos à saúde. "Alguns ficam, inclusive, nos bebedouros", lamentou. 

Posicionamento

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação informou que as obras do telhado estão dentro do prazo e que a conclusão está prevista para o mês de dezembro. A pasta disse que a instituição orientou os estudantes a usarem máscaras de proteção pra minimizar os desconfortos respiratórios.

Sobre os pombos, a secretaria informou que instalou grades nas janelas e nos bebedouros para impedir que eles entrem nas salas e tenham contato com a água para consumo.

Veja a nota na íntegra:

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informa que as obras de reforma no telhado da Escola Estadual Nossa Senhora do Carmo, em Betim, estão avançando conforme o cronograma estabelecido pela empresa responsável. A conclusão das intervenções está prevista para dezembro deste ano.

O engenheiro responsável pelo projeto mantém contato constante com a gestão escolar para assegurar que a obra seja conduzida de forma eficiente, minimizando a dispersão de pó no ambiente escolar. Atualmente, os níveis de pó estão dentro dos padrões aceitáveis para obras em andamento. Além disso, a instituição orientou os estudantes, por meio de comunicados, sobre a utilização de máscaras para garantir a proteção e o bem-estar de todos durante o período das obras.

A escola já instalou grades nas janelas e nos bebedouros, para impedir que os pombos entrem no interior das salas e tenham contato com a água destinada aos estudantes.