Moradores do Residencial Lagoa, estão sem água há três dias. Entre os afetados, Ananias Francisco Pinheiro, padeiro que também mora no bairro, precisou recorrer a estratégias alternativas para manter sua padaria funcionando na rua Maurício Bispo do Santo e atender os clientes.
O padeiro relatou à nossa reportagem como tem lidado com o desabastecimento. “Temos que buscar água longe pra fazer as necessidades da padaria. Hoje o café foi feito com água mineral, porque não tinha água da rua”, contou. O comerciante afirma que perdeu cerca de 200 litros de água nesta semana e que a situação tem trazido prejuízos. “É a pior coisa: a conta chega alta e, no fim do dia, não tem água pra trabalhar”, disse Ananias Francisco Pinheiro.
O problema também afeta a casa de Ananias, que mora na rua Hilda Alves Novais, no mesmo bairro. “Acabou a água há três dias. Hoje mesmo desci com um galão nas costas pra buscar água pra mim. Ontem tomei banho de gato, só com pano molhado, porque não tinha água”, relatou.
De acordo com o padeiro, a falta de água é frequente na região. “Aqui não passa 30 dias sem vazamento na rua. De uns dois meses pra cá, já vi uns quatro vazamentos. A gente paga por essa água que se perde”, desabafou.
A Copasa foi procurada para comentar a situação e informar se há alguma ação em andamento para restabelecer o abastecimento no bairro. Até o fechamento desta edição, não havia retorno.