Todos os envolvidos e os representantes legais das crianças foram conduzidos até a Delegacia de Polícia Civil
Foto: Google Street View/Reprodução
Todos os envolvidos e os representantes legais das crianças foram conduzidos até a Delegacia de Polícia Civil
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A Polícia Civil de Minas vai investigar um suposto caso de importunação sexual envolvendo um policial militar da reserva, de 55 anos, e três meninas, sendo uma de 10 anos e duas de 11, que teria ocorrido na Escola Municipal Olímpia Maria da Glória, no bairro Jardim das Alterosas - 2ª Seção, em Betim, na manhã desta quarta-feira (19/11).
Segundo o boletim de ocorrência, o homem não é professor na instituição de ensino, mas teria ido à unidade para aplicar uma prova do Sistema Mineiro de Avaliação e Equidade da Educação Pública (Simave), um programa do governo de Minas Gerais que avalia a aprendizagem dos alunos do ensino fundamental e médio das redes estadual e municipal.
As alunas relataram no boletim de ocorrência que, durante a aplicação da prova, o homem teria encostado por várias vezes a mão sobre seu órgão genital, por cima da calça, e que ele teria olhado para elas de forma maliciosa. Uma delas relatou que o aplicador usava uma cinta cirúrgica.
Outra estudante declarou que o homem mexia na região da virilhas e teria se aproximado muito perto dela na hora de colher a assinatura dela para a prova.
Depois do fim da aplicação da prova, o policial militar da reserva foi interpelado pela diretora da escola, que conversou com ele sobre o ocorrido. Ele alegou que não teve comportamento atípico ou desrespeitoso com as alunas.
Segundo relatos dele a PM, as estudantes se incomodaram com ele por ele ser rigoroso e não permitir distrações e desordem. O aplicador contou ainda que possui um dos braços atrofiado e ausência de movimentos no membro. O homem declarou ainda que faz uso macaquinho cirúrgico e que, talves, em razão disso, por ter que ajustar a cinta em alguns momentos, as alunas possam ter tido uma interpretação errônea sobre ele.
O policial da reserva pediu também que a diretoria ceda eventuais câmeras de segurança que possam ter na sala de aula e solicitou que outros alunos que participaram da aplicação da prova sejam ouvidos para comprovar sua versão dos fatos. No entanto, a diretora da escola informou que não há câmeras de segurança nas salas de aula.
Depois do ocorrido, todos os envolvidos e os representantes legais das crianças foram conduzidos até a Delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos.