TECNOLOGIA

Empréstimo do BNDES vai viabilizar produção de híbridos e elétricos da Stellantis

Unidade de Betim deve desenvolver três arquiteturas híbridas diferentes

Por O TEMPO

Publicado em 14 de março de 2025 | 20:35

 
 
Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Híbrida Flex foi inaugurado nesta semana, em Betim Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Híbrida Flex foi inaugurado nesta semana, em Betim Foto: Stellantis/Divulgação

A produção de veículos híbridos e elétricos da Stellantis será viabilizada por um empréstimo concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A instituição financeira aprovou um financiamento de R$ 241,8 milhões à montadora, conforme anunciado nessa quinta-feira (13 de março).

Com o recurso, a empresa vai operar o Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Híbrida Flex, inaugurado nessa terça-feira (11 de março), durante uma cerimônia que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do governador de Minas, Romeu Zema (Novo), do prefeito da cidade, Heron Guimarães (União Brasil), e de outros gestores da região metropolitana, bem como de ministros, executivos e funcionários.

Na unidade de Betim, a Stellantis pretende desenvolver três arquiteturas híbridas diferentes (combinando motor a combustão flex e elétrico) e uma arquitetura elétrica (apenas motor elétrico). A implementação do projeto deve gerar 400 empregos diretos e 2.000 indiretos.

“O projeto aprovado pelo BNDES traz para o Brasil o desenvolvimento de tecnologias de hibridização e eletrificação de veículos, contribuindo para o adensamento da cadeia nacional fornecedora de autopeças e componentes para veículos híbridos e elétricos, em linha com a estratégia do governo do presidente Lula de promover a transição energética no país. O desenvolvimento dessa tecnologia, unindo o motor elétrico ao etanol, atende às necessidades locais, gera empregos e abre mercados para a exportação”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Segundo o diretor de desenvolvimento produtivo, inovação e comércio exterior do banco, José Luís Gordon, “o investimento em inovação é uma das missões da nova política industrial do governo federal, que também busca apoiar projetos de descarbonização para tornar as empresas brasileiras mais competitivas e mais sustentáveis”.