Moradores de Betim podem se inscrever para pleitear uma das 480 vagas do mutirão de castração gratuita de animais que acontecerá na cidade, por meio do projeto Fauna Doméstica. A ação da Vale, em parceria com o Ministério Público de Minas, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e a Superintendência de Proteção Animal de Betim (Sepa), visa promover o bem-estar de cães e gatos como forma de reparação socioambiental em regiões atingidas pelo rompimento das barragens da Vale em Brumadinho, ocorrido em 25 de janeiro de 2019.
As castrações serão realizadas entre os dias 20 e 23 de março, no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Alto Boa Vista (rua do Sossego, 509, no Citrolândia), região em Betim afetada pelo mar de lama da Vale. Além da castração, os pets selecionados receberão microchipagem, roupa pós-cirúrgica (fêmeas), colar elizabetano (machos) e kit de medicamentos para o pós-operatório.
Tutores interessados devem fazer o agendamento pelo telefone (31) 3593-8026 ou, de forma presencial, na sede da Sepa (Rua do Rosário, 1.840, Angola) ou na administração regional de sua região.
Depois de preencher o pré-cadastro, a Sepa entrará em contato por telefone para coletar as informações e agendar o dia e o horário da castração.
Para que o animal seja castrado, precisa ter entre 6 meses e 7 anos e, no caso de cães, pesar entre 3 kg e 40 kg. Filhotes com menos de 6 meses, animais com 8 anos ou mais e que estejam fora dessa faixa de peso não poderão receber o procedimento gratuito.
Outro requisito para que os animais sejam castrados é que eles estejam clinicamente saudáveis (sem doenças pré-existentes, infecções ou sinais de enfermidade). Cadelas e gatas no cio também podem ser castradas, no entanto, essa informação deve ser fornecida no momento do agendamento do procedimento.
Animais braquicefálicos (focinho achatado), como os das raças Shih-tzu, Bulldog Francês/Inglês, Pug, Pequinês, Lhasa Apso e gatos Persas, não poderão ser castrados, bem como raças sensíveis à anestesia, como Maltês, Yorkshire e Spitz Alemão. “Isso porque esses animais exigem anestesia inalatória, considerada mais segura”, explica a responsável pela Sepa, Roberta Cabral.