Nos dias 3 e 4 de julho, a prefeitura sedia a 15ª Conferência Municipal de Assistência Social, no auditório do Centro Administrativo. O evento, promovido em parceria com o Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), reunirá mais de 300 pessoas entre representantes da sociedade civil, usuários, trabalhadores, gestores e movimentos sociais com o objetivo de avaliar a política pública da área e propor diretrizes para o fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas).
Com o tema “20 anos do Suas: construções, proteção social e resistência”, a conferência será um espaço de escuta, trocas e formulação de propostas concretas. A programação será dividida em dois dias: na quinta-feira (3), o encontro ocorre das 14h às 17h; e na sexta-feira (4), das 8h às 17h, com os grupos de trabalho e a plenária final.
Entre os destaques estão os 120 delegados eleitos nas 17 pré-conferências realizadas em todas as regionais da cidade, incluindo edições no Centro Pop. Os participantes serão divididos em cinco eixos temáticos, tratando de temas como universalização do Suas, gestão democrática, integração entre serviços e benefícios e sustentabilidade financeira. As propostas serão sistematizadas e encaminhadas como contribuição de Betim para a 14ª Conferência Nacional de Assistência Social.
A conferência também contará com momentos culturais e formativos, como a apresentação do Projeto Gente Grande e a palestra magna da professora Glays de Fátima Silva, assistente social, advogada e docente da PUC Minas Betim.
Para a presidente do CMAS, Fernanda Vieira, o evento representa a força do coletivo. “Chegar à 15ª conferência é resultado do trabalho coletivo de quem acredita na assistência social como política pública essencial. Nosso papel, como Conselho, é garantir um espaço democrático, onde todas as vozes sejam ouvidas.”
A vice-prefeita e secretária de Assistência Social, Cleusa Lara, também destaca o papel transformador do encontro. “A conferência é uma ferramenta fundamental para aproximar a política pública da realidade das pessoas. É ouvindo quem vive, trabalha e precisa da assistência social que conseguimos avançar com mais justiça e efetividade.”