Abastecer o veículo em Betim sem comparar preços pode significar um gasto extra no orçamento no fim do mês. Uma pesquisa feita pela reportagem do O TEMPO Betim em diferentes regiões da cidade nesta semana identificou variações de até R$ 0,60 no preço do litro da gasolina (cerca de 10%). No caso do etanol, a diferença chega a R$ 0,35 (aproximadamente 9%).
A apuração considerou tanto postos da região Central quanto de bairros periféricos do município. O menor valor encontrado para a gasolina foi R$ 5,80, na avenida Amazonas, e o mais alto, R$ 6,39, na avenida das Américas. Já o etanol variou entre R$ 4,04 e R$ 4,39.
Na prática, isso significa que, se um motorista abastecer 40 litros de gasolina em um posto que cobra o menor valor pelo litro, ele conseguirá economizar até R$ 24 em um único abastecimento.
Para o economista Feliciano Abreu, coordenador do site Mercado Mineiro, embora Betim apresente certa estabilidade de preços em comparação a outras cidades da região metropolitana, é fundamental pesquisar. “A cidade é até privilegiada nesse aspecto, mas os consumidores devem ficar atentos. Temos registrado variações entre R$ 5,75 e R$ 6,39 na gasolina, por exemplo”, alerta.
Para o economista Feliciano Abreu, coordenador do site Mercado Mineiro, embora Betim apresente certa estabilidade de preços em comparação a outras cidades da região metropolitana, é fundamental pesquisar. “A cidade é até privilegiada nesse aspecto, mas os consumidores devem ficar atentos. Temos registrado variações entre R$ 5,75 e R$ 6,39 na gassolina, por exemplo”, alerta.
Uma dica do especialista é o motorista se informar sobre os valores praticados em sua região e, se possível, optar por um estabelecimento com valores inferiores ao da média da cidade. “Isso pressiona os postos a reduzirem os preços e ajuda a manter o mercado competitivo”, afirma Abreu.
Outra recomendação do economista é evitar encher o tanque por completo. “Ao abastecer em pequenas quantidades, o consumidor pode aproveitar melhores ofertas ao longo dos dias”, pondera.
A reportagem também ouviu motoristas que vêm adotando diferentes táticas na hora de abastecer para driblar as variações de preços e pagar menos. O funcionário público Emanuel dos Reis costuma unir a economia à tecnologia. “Geralmente, abasteço em postos que me passam confiança. Também uso aplicativos que oferecem cashback e, com isso, escolho onde vou abastecer pelo retorno que terei depois”, revela.
Já o contador Gladyson Carvalho Silva avalia mais de um critério antes de decidir onde abastecer. “Primeiro, vejo se o posto é confiável, se é um local que já conheço. Depois, analiso a procedência, se tem bandeira conhecida e, claro, o preço. O mais baixo com certeza chama a minha atenção, mas penso sempre na segurança também”, ressalta.