EXPANSÃO

Sede própria do Sesi de Betim é inaugurada no Arquipélago Verde

Unidade atende 670 estudantes e prevê dobrar o número de alunos em dois anos; fluxo de veículos no bairro preocupa moradores e será alvo de intervenções viárias

Por Vitor Hugo da Rocha


Publicado em 08 de julho de 2025 | 17:45
 
 
A solenidade de inauguração contou com as presenças do prefeito de Betim, Heron Guimarães (União Brasil), do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, e da superintendente da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas, Juliana Rios

Nesta terça-feira (8), foi inaugurada a unidade própria do Sesi de Betim, a escola Maria Madalena Nogueira, no bairro Arquipélago Verde. Desde abril, quando a instituição começou a funcionar no novo espaço, são ofertados os ensinos infantil, fundamental e médio a 670 estudantes. A solenidade de inauguração contou com as presenças do prefeito de Betim, Heron Guimarães (União Brasil), do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, e da superintendente da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas, Juliana Rios.   

Antes da inauguração, o Sesi operava, desde 2016, no prédio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) existente no centro da cidade. Inicialmente, atendia a 40 alunos do ensino médio integrado aos cursos técnicos do Senai. Em 2019, passou a oferecer também o ensino fundamental II – anos finais – e o ensino médio regular, que cresceu, atingindo 430 matrículas em 2024. Com esse aumento, já em 2025, passou a atender 653 alunos, distribuídos em 23 turmas. 

A diretora da nova unidade, Sarah Roberta da Silva Costa, explica que a sede própria foi criada para “garantir uma infraestrutura de qualidade para os alunos, visando ao crescimento pessoal e acadêmico dos estudantes”. Ainda de acordo com a diretora, a previsão é dobrar a capacidade de atendimento no Arquipélago Verde nos próximos dois anos, passando de 670 para 1.500 alunos.

O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, não só confirmou essa projeção como destacou o alcance social do projeto: “A escola é portadora de futuro para a comunidade. Quem pode pagar paga; quem não pode passa por um estudo socioeconômico e pode receber bolsa de 10% a 100%, conforme a necessidade da família”, afirmou. 

O prefeito Heron Guimarães (União Brasil) ressaltou as entregas recentes na área da educação por meio de parcerias. “Essa é mais uma parceria com a Fiemg. Recentemente, também foi inaugurada na cidade, no bairro Petrópolis, uma escola do Senai, voltada para a indústria pesada, no bairro Petrópolis”, destacou o gestor se referindo à primeira unidade de formação profissional dedicada exclusivamente à indústria pesada em Minas Gerais que foi inaugurada em Betim, em maio, pela Fiemg. O centro tem capacidade para formar mil alunos por ano. 

Mobilidade urbana 
Heron Guimarães detalhou as medidas que a prefeitura está tomando para desafogar o trânsito na região, que ficou sobrecarregado após a chegada do Sesi ao Arquipélago Verde, já que o bairro comporta outra escola, bem ao lado, o Educare, há muitos anos, atendendo a cerca de outros 1.200 alunos. Com apenas uma rua de acesso para entrada e saída dos veículos, o Arquipélago Verde abriga ainda  um asilo, um condomínio residencial, uma transportadora e empreendimentos em fase de construção. A situação do trânsito gerou a insatisfação de vizinhos e pais de alunos, que pediram providências por parte do município e das escolas.
          
“Vamos abrir uma via de aproximadamente 800 m, ligando esse eixo à avenida Brasil. Além disso, teremos uma válvula de escape para o empreendimento da EPO, que fará a ligação até o eixo do Bandeirinhas”, explicou. 

Segundo a direção da escola, ações internas estão sendo realizadas para minimizar os impactos no tráfego. “Estamos enviando comunicados aos responsáveis, delimitando áreas para embarque e desembarque e conversando com os profissionais de transporte escolar. O objetivo é contribuir com a organização do entorno nos horários de pico”, afirmou a diretora Sarah. 

Além disso, conforme as instituições informaram em maio, foi adotado um escalonamento dos horários de entrada e saída das turmas, com um intervalo de 20 minutos entre as escolas, minimizando o fluxo simultâneo de veículos no bairro.