DEFESA

Escola será palco de simulação de ataque extremo para treinar professores e alunos

Simulação de ataque extremo será nesta segunda-feira (22), a partir das 7h

Por Vitor Hugo da Rocha


Publicado em 20 de setembro de 2025 | 12:33
 
 
Atividade mostrará estratégias de fuga, esconderijo e enfrentamento de agressores, com foco em salvar vidas e preparar adultos que atuam no ambiente escolar

A Escola Municipal Mário Marcos Cordeiro Tupynambá, no bairro Alto das Flores, será palco de uma simulação de ataque extremo nesta segunda-feira (22/9), a partir das 7h. A atividade tem como objetivo demonstrar procedimentos de segurança diante de um agressor armado com um machado de brinquedo, que tentará vitimizar professores e alunos. 

Durante a gravação, serão apresentadas três estratégias de sobrevivência: fugir, se esconder e lutar. Os procedimentos serão realizados por adultos, com foco em salvar o maior número possível de vidas. 

Se aprovado pela Polícia Militar de Minas Gerais, o vídeo será utilizado como ferramenta de treinamento para profissionais da educação e outros adultos que atuam no ambiente escolar. A iniciativa faz parte de um projeto ligado ao mestrado profissional em Ciências Policiais e Tecnologias Inovadoras, coordenado pela Academia da Polícia Militar e pela Universidade Estadual de Montes Claros. 

O projeto é conduzido pelo Cabo Vale, da 284ª Cia do 33º BPM, discente do mestrado, que ressalta a importância da ação: “Durante o ensino fundamental, fui aluno nos Estados Unidos e participei de treinamentos e simulados de enfrentamento imediato contra ataques extremos. Sei da importância dessa ação, pois o meu objetivo principal é, como Policial Militar, contribuir para a segurança da comunidade escolar e salvar vidas.” 

Segundo o Cabo Vale, a preocupação com a temática aumentou após 2023, quando boatos sobre ataques em escolas afetaram profundamente a comunidade escolar. O objetivo do projeto é preparar adultos para agir de forma rápida e segura, aumentando a chance de sobrevivência em situações de risco real.

A simulação segue protocolos reconhecidos internacionalmente, conhecidos como Protocolo Americano, e será conduzida de forma educativa e segura, reforçando a importância da prevenção, preparação e resposta imediata em ambientes escolares.