Trabalhador que morreu soterrado em obra em Betim será sepultado
Despedida será no Cemitério Nossa Senhora do Carmo, a partir das 13h; João Bosco deixa quatro filhos
João Bosco Damasceno, de 59 anos, era servidor público e atuava como topógrafo
Foto: Arquivo pessoal
João Bosco Damasceno, de 59 anos, era servidor público e atuava como topógrafo
Foto: Arquivo pessoal
Será enterrado nesta quarta-feira (3/9), no Cemitério Nossa Senhora do Carmo, no centro de Betim, o corpo de João Bosco Damasceno, de 59 anos. Servidor público da Prefeitura de Betim, o topógrafo estava de férias e trabalhava como tercerizado em uma obra particular na avenida das Américas quando foi soterrado por um deslizamento de terra, na manhã da última terça-feira (2/9).
O velório começará às 13h, e o sepultamento está previsto para as 17h. Morador do bairro Angola, João Bosco era separado e deixa quatro filhos: dois homens e duas mulheres.
O acidente ocorreu por volta das 10h, enquanto ele e outro trabalhador instalavam um duto de drenagem em uma vala. Parte do barranco cedeu e os dois operários foram atingidos pela terra. João Bosco foi soterrado até a altura do pescoço e não resistiu aos ferimentos. O colega, de 46 anos, foi socorrido com vida e levado ao Hospital Regional de Betim.
O secretário municipal de Segurança Pública, Anderson Reis, que também responde pela Superintendência de Defesa Civil de Betim, confirmou que a obra possuía licenciamento. Conforme ele, a obra foi interditada para apuração das causas do acidente e para garantir a segurança da área.
A Superintendência Regional do Trabalho de Minas Gerais (SRT-MG), subordinada ao Ministério do Trabalho, anunciou que investigará as causas do grave acidente, incluindo possíveis falhas de segurança na obra, como inspeção do uso de equipamentos de proteção individual, condição da estrutura e documentação das empresas envolvidas. Um novo posicionamento será divulgado após a conclusão da fiscalização, conforme nota emitida pelo órgão federal.
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