Morreu na madrugada desta quinta-feira (22), em Belo Horizonte, a cantora lírica Mônica Pedrosa, aos 62 anos. A artista, que atuou também como diretora da Escola de Música da UFMG, estava internada há alguns meses no Hospital Madre Teresa, na capital mineira. A causa da morte não foi divulgada. O velório será nesta sexta-feira, das 8h30 às 11h30, no cemitério Parque da Colina.
Mônica construiu uma trajetória profissional marcante, e deixa um importante legado de registros artísticos fonográficos e pesquisas. Foi responsável pela formação acadêmica de inúmeros cantores, nas décadas em que atuou como professora. Ao lado do violonista Fernando Araújo realizou um intenso trabalho de pesquisa e valorização da canção erudita brasileira - o conteúdo foi registrado no disco e livro de partituras “Canções da Terra, Canções do Mar” e na gravação das canções com violão de Francisco Mignone, disponível em todas as plataformas de streaming.
Seu mais recente trabalho foi fruto da realização do pós-doutorado na Universidade da Califórnia, Riverside. O projeto integrou as pesquisas desenvolvidas no Laboratório da Canção Brasileira da Escola de Música da UFMG, coordenado pelo Grupo de Pesquisa Resgate da Canção Brasileira/CNPq, e ofereceu uma base de conhecimentos para novas pesquisas na área da pesquisa artística. O fruto deste trabalho foi o lançamento do filme concerto “Cantos da Memória”, lançado em 2023.
Mônica Pedrosa deixa marido e dois filhos.