A performance “AFRODRONE – Devoção para o futuro”, criada pelo artista betinense W Mota, investiga a conexão entre ancestralidade africana e tecnologia em uma experiência que une ritual e contemporaneidade. A cena apresenta uma mulher em transe sagrado, conduzindo dois alguidares: em um, um drone ofertado como ebó tecnológico; no outro, o fogo, símbolo ancestral.
Durante a apresentação, um segundo drone com fitas brancas sobrevoa a cabeça da performer, representando um guia espiritual. Ao seu redor, um cortejo de percussão evoca toques do Candomblé, da Umbanda e do Congado. Música, dança e artes visuais se entrelaçam, criando uma narrativa em que corpo é templo, som é reza e movimento é oferenda.
A obra será apresentada na Virada Cultural, neste domingo (24/8), às 16h, na Praça da Estação.