A Corrida de Carrinhos de Rolimã atraiu dezenas de jovens, adultos e crianças ao bairro Charneca neste domingo (8). Em sua quinta edição, o evento, promovido pelo grupo Lendários Anos 80, fez a alegria tanto dos competidores quanto do público que marcou presença apenas para brincar ou assistir.
O objetivo principal do encontro nostálgico - que resgata e faz uma releitura de uma brincadeira antiga - foi arrecadar fraldas geriátricas para a Instituição de Longa Permanência para Idosos Antônio Pereira Gonçalves, no Jardim Teresópolis.
“No ano passado, eu estive aqui para prestigiar o evento. Não participei. Neste ano, resolvi me arriscar e fui surpreendida por mim mesma porque achei que não ia ganhar de forma alguma. Mas como vim me divertir, acho que isso me deixou leve, e eu consegui chegar muito tranquila, graças a Deus”, afirmou a campeã feminina, Elaine Vaz.
“Vou ser bem sincero: ganhar é legal, mas estar aqui é muito mais. Até pela causa, a questão de arrecadar doações e ajudar pessoas, juntar a galera mais antiga com os mais novos. Isso é o que eu acho mais importante”, avaliou o vencedor masculino, Cristiano Oliveira.
Além da apresentação da banda Zavox, intervenções com super-heróis e paramotores foram uma atração à parte no evento, que também contou com a tradicional centopeia de rolimã e a Kombinha Vovozinha.
“A gente quer deixar um bom legado para as crianças e os jovens. Hoje em dia, devido aos jogos digitais, muito celular, muito computador, as crianças dentro de casa já estão ficando deprimidas, infelizes por falta de brincar ao sol, como foi a nossa infância. Estamos resgatando essa brincadeira e mostrando aos jovens que é possível, sim, ter uma vida real com alegria em uma disputa sadia, uma brincadeira que tem aventura, adrenalina, que é muito mais emocionante do que ficar no celular ou num computador brincando com o dedo”, ressaltou um dos organizadores da corrida, Fausto Moraes.
O jovem Artur Fonseca, de 11 anos, concordou. “Achei o evento muito legal. É bom que todo mundo se diverte e também algumas vezes se machuca, mas tudo bem”. Questionado se já tinha sofrido um acidente com o carrinho de rolimã, ele entregou: “Eu não, mas o meu pai já”, contou, aos risos.
Com Nelson Batista