A Festa de Santa Teresa de Calcutá começa nesta sexta-feira (29/8) nas comunidades da paróquia da santa na cidade. Com uma programação que passa pelos bairros Campos Elíseos, Guanabara e Kennedy, o festejo se estende até 5 de setembro (sexta-feira), data em que a santa é celebrada pelos fiéis.
A programação conta com celebrações eucarísticas, carreata com benção dos motoristas, shows de música ao vivo, procissão, barraquinhas e muito mais. "A festa tem uma importância que vai além do aspecto religioso. A programação envolve a dimensão espiritual, com missas, tríduos e momentos de oração, mas também alcança a dimensão social, que é inseparável da fé", afirma o padre Alan Pereira da Silva, responsável pela Paróquia Santa Teresa de Calcutá.
A festa social será realizada nesta sexta-feira (29/8) e neste sábado (30/8), ás 19h, na Praça Dona Santa, localizada na rua Parnarama, 195, no bairro Campos Elíseos. O encontro será animado pelo som dos artistas Glemerson Silva e Suellen Araújo. "O lado social tem como objetivo levantar recursos financeiros para a construção do Espaço de Espiritualidade e Convivência Santa Teresa de Calcutá, que está sendo erguido para ser um lugar de encontro, oração e evangelização. Ou seja, cada momento festivo é também um gesto concreto de fé que ajuda a tornar realidade um sonho da nossa comunidade", completa o padre Alan.
O festejo também vai passar pelas comunidades Santos Anjos, Santo Antônio e São José. "O fato de a festa acontecer em vários locais tem um significado muito bonito. Nossa paróquia é uma rede de comunidades, e isso mostra que não caminhamos sozinhos. É fundamental unir todos para celebrar a padroeira, fortalecendo os laços de fraternidade e comunhão. Cada comunidade, com sua história e sua riqueza, se torna parte dessa grande celebração, e isso reforça o sentido de unidade, participação e missão que Santa Teresa de Calcutá tanto nos inspirou a viver", destaca o pároco.
Santa Teresa de Calcutá, também conhecida como Madre Teresa, foi fundadora da Ordem das Missionárias da Caridade e um dos símbolos mais fortes do século XX, ganhadora do prêmio Nobel da Paz em 1979 e canonizada pelo papa Francisco em 2016. A freira também conhecida como “mais pobre entre os pobres” deixou 5.000 irmãs na congregação, 400 conventos ativos em todos os continentes e uma rede de abrigos dedicados a acolher pobres, doentes e moribundos da Índia e de mais de 120 outros países.
"Foi um exemplo luminoso de entrega e amor. Uma mulher pequena em estatura, mas gigante no coração. Ela se fez mãe dos pobres, amiga dos sofredores e presença de Deus para os descartados da sociedade. Seu testemunho continua ecoando e nos desafia a não viver uma fé acomodada, mas uma fé que se traduz em gestos concretos de caridade", finaliza padre Alan.