CONCERTO CONTRA O PRECONCEITO

Três décadas contra o preconceito

Evento na Colônia Santa Isabel, que está em sua 30ª edição, é um marco na luta pela inclusão e pelo respeito mútuo em nossa cidade

Por Heron Guimarães

Publicado em 26 de janeiro de 2024 | 02:43

 
 
Árvore seca é símbolo da luta contra o preconceito à hanseníase Árvore seca é símbolo da luta contra o preconceito à hanseníase Foto: Reprodução da internet
Heron Guimarães
Colunista de Opinião
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Em meio a tantas demandas da gestão pública, ao terminar este texto, às 23h46 dessa quinta-feira (25/1), reflito sobre o significado de um compromisso que transcende fronteiras e perdura no tempo. Após um dia exaustivo, porém dignificante, quando pude participar ativamente de mutirões e de dezenas de outras ações de prevenção, cuidados e atenção contra a dengue no papel de secretário de Saúde, concluo meu dia virando a chave para outro assunto igualmente importante.

Representando o prefeito, agora no papel de secretário de Gabinete, participei da abertura oficial do Concerto contra o Preconceito, na Colônia Santa Isabel. Esse evento, que celebra sua 30ª edição, é um marco na luta pela inclusão e pelo respeito mútuo em nossa cidade.

A trajetória de três décadas reflete não apenas um compromisso anual, mas uma firme resistência contra as barreiras que o preconceito impõe, de diversas formas. A comunidade encontrou uma maneira de se unir, anualmente, para celebrar a diversidade e reafirmar a importância de uma sociedade inclusiva. É um testemunho de força coletiva que se ergue contra a intolerância, promovendo uma cultura de aceitação e de mínima equidade.

Os artistas que têm a honra de se apresentar no palco da Santa Isabel são apenas mais um elemento entre tantos outros de relevantes destaques, mas têm papel crucial de amplificar vozes silenciadas e desafiar estereótipos.


As performances artísticas não são apenas entretenimento, mas uma expressão ampla que inspira a reflexão e impulsiona a transformação social. Música e arte, nesse contexto, são instrumentos poderosos na construção de pontes entre diferentes realidades.

Ao longo dessas três décadas, o Concerto contra o Preconceito tem se adaptado e evoluído, refletindo as mudanças sociais e desafiando novas formas de discriminação. Cada edição é, portanto, um capítulo na história de nossa cidade, marcado por avanços, desafios superados e a constante necessidade de reafirmar o compromisso com a diversidade.

Hoje, ao encerrar minhas atividades e já planejar como será o enfrentamento dos desafios do dia seguinte, sinto-me renovado como cidadão, ciente de que o compromisso de enfrentar o preconceito em todas as suas formas está presente e mobiliza muita gente.

Que as próximas três décadas sejam guiadas por um espírito resiliente, capacitando a comunidade a construir um futuro mais justo e inclusivo para todos, independentemente dos espectros políticos e das vertentes sociais que compõem esse fabuloso tecido social de nosso município.