Por que a criminalidade violenta despencou em Betim?

Em Betim, uma grande mudança aconteceu. A cidade viu a criminalidade despencar. De 2016 a 2023, os casos de violência diminuíram de 5.959 para 762. Isso é bem melhor do que a média de Minas Gerais.

Considero que isso ocorreu primeiramente pelo fato de a cidade investir consideravelmente em educação infantil. Já foram construídas 22 creches, com 12 já funcionando. Mais de 18 mil crianças entre 0 e 5 anos estão sendo atendidas. Os meninos de Betim que possuem hoje de 12 para 13 anos e que se encontram em áreas de grande vulnerabilidade social tinham, em 2016, os seus 5 anos de idade. Está aí o valor da política educacional e de valorização da periferia implementada pela gestão Medioli e que, agora, já apresenta seus resultados, levando em conta que, historicamente, a criminalidade violenta sempre esteve associada ao narcotráfico e às brigas de gangues juvenis. É fácil imaginar o que teria acontecido se esses meninos não tivessem sido estruturados.

A Guarda Municipal também ficou mais forte. Somente neste ano, 58 novos guardas foram para as ruas. Não há dúvidas de que a integração entre as forças policiais local e estadual também é peça-chave no combate à criminalidade, pois garante respostas mais rápidas e coordenadas. Antes, Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal não se interagiam. É evidente que ainda há espaços largos para melhorias, mas o salto em relação a 2016 pode ser medido por anos-luz.

Betim também usou o esporte para ajudar os jovens. Foram iluminados os campos de futebol de várzea e criadas mais atividades esportivas. Isso ajuda a manter os jovens ocupados e longe do crime. Além disso, a cidade melhorou a iluminação pública. Foram colocadas mais de 38 mil lâmpadas de LED, o que faz as ruas ficarem mais seguras à noite.

Em resumo, a gestão de Vittorio Medioli em Betim é marcada por um enfoque holístico na melhoria da qualidade de vida da população, refletindo-se diretamente nesta drástica redução dos crimes violentos. Os números estão aí pra comprovar. 

A equação é humanitária, mas pode ser aferida matematicamente, como dois mais dois são quatro.