Muitas empresas ainda imaginam inovação como um bicho de sete cabeças: caro, complexo e distante da realidade. A reação imediata costuma ser acreditar que é preciso comprar a tecnologia mais recente ou criar algo totalmente genial. Mas isso não é inovar. É desperdiçar energia e recursos sem clareza de onde se quer chegar.
Inovação não é parecer moderno para não se sentir ultrapassado. Também não é contratar serviços ou adotar ferramentas aleatórias para problemas que nem são estratégicos. Muito menos fazer algo diferente apenas para poder dizer que “está fazendo alguma coisa”. Esse caminho só alimenta o medo da obsolescência sem atacar o que realmente importa.
Na prática, inovar é experimentar novos caminhos para gerar resultados que ainda não foram alcançados. Pode significar crescer mais rápido, reduzir custos que pesam no caixa, conquistar clientes que ainda não compram da empresa ou aumentar o tíquete médio dos que já compram. Às vezes, é um novo processo, uma estratégia de marketing mais inteligente ou um serviço adicional que gera valor real. Nem sempre será uma disrupção digna de Steve Jobs ou Elon Musk.
O ponto central é que inovação é sobre resultado. Quando a empresa entende isso, o jogo muda. Deixa-se de enxergar a inovação como gasto e passa-se a vê-la como investimento para crescer e se manter relevante.
Se inovação é sobre resultado, as vendas são o caminho que confirma esse resultado. Mas não falamos mais de vendas como antes. O consumidor de hoje não busca apenas comprar: ele quer experiência, praticidade e propósito. A compra se tornou consequência de algo maior, da conexão que a marca consegue estabelecer.
É por isso que líderes como Luciano Hang, da Havan, João Adibe Marques, da Cimed, e Mark Zuckerberg, da Meta, alcançam tanto destaque. Eles compreenderam que, em um mundo dominado pela inteligência artificial, as pessoas continuam comprando de pessoas. Ao mostrarem bastidores, valores e a razão de existir da marca, constroem resultados exponenciais.
Muitas empresas, no entanto, ainda tratam marketing e vendas como áreas rivais. Na prática, são parceiras inseparáveis. O marketing dá visibilidade, o comercial valida no mercado, e ambos comunicam não apenas produtos, mas valores, diferenciais e missão.
No fim, inovar em vendas não significa apenas adotar novas tecnologias ou lançar campanhas diferentes. Significa humanizar o negócio, alinhar discurso e prática e transformar propósito em crescimento. No mercado de hoje, quem só vende produto fica para trás. Quem vende valor conquista relevância.
Olhe para a sua área de atuação e responda: qual foi a última vez que você inovou de verdade?
Não vale dizer “quando comprei uma ferramenta nova”. Pense em algo que realmente mudou o resultado: trouxe mais clientes, aumentou o faturamento, reduziu custos ou deu mais relevância ao seu negócio.
Se você não lembrar, já é sinal de que está na hora de provocar uma mudança.
Para expandir sua visão de inovação, explore o Think with Google (thinkwithgoogle.com). A plataforma reúne cases, dados e tendências de marketing e consumo que podem se transformar em inspiração prática para o seu negócio.
Sugestão: escolha um case e discuta com a sua equipe como adaptá-lo à sua realidade. Ler é importante, mas é no teste que a inovação acontece.
Este texto não foi escrito pelo ChatGPT. Mas, se fosse, teria dito algo muito parecido. E sobre isso falaremos nas próximas edições.