Helena P. Blavatsky deixou uma explicação sobre o que conduz, sem exceções, o destino dos homens: “Karma é aquele núcleo moral de todo ser, o único que sobrevive à morte e continua na transmigração ou reencarnação; quer dizer que, depois de cada personalidade acumulada numa vida, não resta nada além das causas que esta produziu. Causas que em grande parte são imorais, isto é, que não podem ser eliminadas do Universo, até que sejam substituídas por efeitos reparadores e por eles anuladas. Tais causas, a não ser que sejam compensadas por efeitos adequados, durante a vida da pessoa que as produziu, levarão o ego a reencarnar e o alcançarão nas vidas corpóreas subsequentes, até que o equilíbrio entre efeitos e causas seja totalmente pacificado. Nenhuma ‘personalidade’, simples conjunto de átomos materiais e peculiaridades instintivas e mentais, pode continuar como tal no mundo do Espírito puro”.
Quem coloca em dúvida esses princípios, filosóficos e budistas, pode refletir sobre o terceiro enunciado de Newton, pilar da física positivista moderna: “Para toda ação, há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: as ações mútuas de dois corpos, um sobre o outro, são sempre iguais e dirigidas em sentido oposto”.
“Tanto acima como embaixo”, diz a regra budista de reciprocidade, ou seja, o lado elevado espiritual afeta o ínfimo material, e o material, o espiritual. Seria, portanto, uma grande ilusão tentar fugir das dívidas: elas aguardam o momento da cobrança, por ser justa e fruto de uma regra que rege o cosmo todo.
Tem três tipos de Karma agindo sobre o ego humano: o Karma “maduro”, pronto para se manifestar como acontecimentos na vida atual; o Karma de “caráter”, que se manifesta nas tendências e comportamentos, fruto de acúmulos anteriores; e finalmente o Karma “futuro”, que está sendo agora produzido e dá origem aos acontecimentos das próximas vidas. Enfim, três tipos de Karma concatenados, unindo passado, presente e futuro.
Quem coloca em dúvida esses princípios, filosóficos e budistas, pode refletir sobre o terceiro enunciado de Newton, pilar da física positivista moderna: “Para toda ação, há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: as ações mútuas de dois corpos, um sobre o outro, são sempre iguais e dirigidas em sentido oposto”.
“Tanto acima como embaixo”, diz a regra budista de reciprocidade, ou seja, o lado elevado espiritual afeta o ínfimo material, e o material, o espiritual. Seria, portanto, uma grande ilusão tentar fugir das dívidas: elas aguardam o momento da cobrança, por ser justa e fruto de uma regra que rege o cosmo todo.
Tem três tipos de Karma agindo sobre o ego humano: o Karma “maduro”, pronto para se manifestar como acontecimentos na vida atual; o Karma de “caráter”, que se manifesta nas tendências e comportamentos, fruto de acúmulos anteriores; e finalmente o Karma “futuro”, que está sendo agora produzido e dá origem aos acontecimentos das próximas vidas. Enfim, três tipos de Karma concatenados, unindo passado, presente e futuro.
O ser humano forte e evoluído sabe que a chave da existência está numa vida de serviço, que o dinheiro não é fim em si mesmo, mas meio e oportunidade não egoísta, à disposição de soluções altruístas, de melhorias da coletividade, não só materiais, como, em especial, espirituais.
Enfim, Hermes Trismegisto: “Toda Causa tem seu Efeito, todo Efeito tem sua Causa; tudo acontece de acordo com a Lei. O Acaso é simplesmente um nome dado a uma Lei não reconhecida e ainda não compreendida. Existem muitos planos de causalidade, porém nada escapa à Lei”.