A Justiça Eleitoral de Betim determinou que o pré-candidato a vereador e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Betim, Edson Soró, retire do ar um recente vídeo postado pelo advogado em suas redes sociais em que ele teria se utilizado de ofensas para se promover como opositor ao atual prefeito Vittorio Medioli (sem partido) e ao pré-candidato apoiado pelo gestor Heron Guimarães (União Brasil). Caso não cumpra a decisão em até 24 horas, terá que pagar multa diária de R$ 1.000.
Na postagem, o petista acusou Medioli de crime eleitoral de abuso de poder econômico, alegando que o atual prefeito estaria distribuindo o jornal gratuitamente pela cidade - o que, na verdade, ocorre desde que o semanário foi criado, há 50 anos -, o que configuraria, na visão dele, uma "tática fascista da Itália", onde o prefeito nasceu.
Na postagem, Soró afirmou ainda que O Tempo Betim estaria distirbuindo 300 mil exemplares pelo município, o que o semnário declarou ser uma "inverdade", que pode ser comprovada com documentos.
Segundo a decisão do juiz Rafael Niepce Verona Pimental, da 319ª Zona Eleitoral de Betim, a prática dos crimes acusados por Edson Soró não foi comprovada e os dizeres do pestista no vídeo possuem um "tom desabonador ao atual prefeito" e seu representante na corrida pela sucessão da prefeitura.
À reportagem, Soró afirmou que vai recorrer da decisão. "Acho absurdo só os donos do dinheiro poderem se expressar", alfinetou.