VOZ FEMININA

Betinense Bárbara Ravenna é reeleita presidente do Conselho Estadual da Mulher

Eleição aconteceu na sede da Defensoria Pública de Minas Gerais; militante, que também preside União Brasileira de Mulheres no Estado, recebeu 9 de 10 votos

Por Daniele Marzano

Publicado em 14 de maio de 2025 | 23:42

 
 
Bárbara Ravenna tem 36 anos e estuda ciências políticas Bárbara Ravenna tem 36 anos e estuda ciências políticas Foto: Arquivo pessoal

 
A betinense Bárbara Ravena, de 36 anos, presidente da União Brasileira de Mulheres de Minas Gerais (UBM-MG), acaba de ser reeleita como presidente do Conselho Estadual da Mulher de Minas Gerais (CEM-MG). Estudante de ciências políticas, ela é reconhecida por sua atuação como militante feminista, tendo estado à frente de pautas priorizando o combate à violência de gênero, a promoção da autonomia econômica feminina e o fortalecimento das políticas públicas voltadas às mulheres. A eleição aconteceu no fim de abril, na sede da Defensoria Pública de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

Criado em 1983, por meio de decreto, o CEM é um órgão vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese). O conselho é paritário, composto pela presidente e por 20 conselheiras, sendo dez da sociedade civil e dez do poder público estadual. Bárbara foi reeleita com nove votos entre as dez conselheiras da sociedade civil, que tinha o poder de voto neste ano. As integrantes do governo não puderam votar neste ano.   
Para Bárbara, “assumir novamente a presidência do CEM é uma honra e também uma grande responsabilidade”. Ela reforça seu compromisso de “garantir que as vozes femininas, especialmente das mulheres negras, periféricas e das diversas identidades de gênero, sejam ouvidas e respeitadas”. 

Referência na articulação entre movimentos sociais e o poder público, Bárbara destaca que os conselhos de direitos são espaços essenciais para o fortalecimento da democracia e da participação popular. “Vamos seguir construindo políticas públicas com base no diálogo, na escuta e na realidade das mulheres mineiras. A luta feminista é coletiva, é diária e precisa de todas nós unidas para avançar”, conclui.