Manifestantes se reúnem em passarela, na região do Citrolândia, às margens da rodovia, na tarde deste domingo (4/8), pedindo o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT ) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em várias regiões do Brasil, incluindo Minas, apoiadores de movimentos de direta também saíram nas ruas em ato contra as decisões de Lula e Moraes.
O ato ocorre na esteira de decisões recentes de Moraes, que fechou o cerco contra o ex-presidente Jair Bolsonaro ao impor uma série de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. As imposições foram determinadas no âmbito da investigação que apura a atuação de Eduardo Bolsonaro, filho do ex-mandatário, que é acusado de interferir junto ao governo dos Estados Unidos para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e o STF. Conforme a decisão do magistrado, foi identificado risco de fuga de Bolsonaro, o que também levou à determinação de recolhimento noturno.
O ato deste domingo se ancora nesta e em outras decisões anteriores de Moraes para acusar o magistrado de extrapolar limites constitucionais e, segundo o grupo, fazer uso da Suprema Corte para perseguição política.
Em relação ao governo do presidente da República, o grupo protesta contra o que chama de “irresponsabilidade institucional”. Os manifestantes entoam palavras de ordem contra o mandatário petista e também pedem o impeachment do presidente.