Crime brutal

Acusado de matar mãe e filha em Betim entra para a lista dos 'mais procurados'

Nino, que está foragido, matou a facadas as vítimas, em 2017, na casa em que elas moravam, no bairro no Laranjeiras

Publicado em 22 de abril de 2021 | 20:41

 
 
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Acusado de assassinar com 23 facadas a professora infantil Jane de Fátima Gandra, 41, e a filha dela, a pequena Camila Loureira Gandra, 5, com um golpe profundo no pescoço, Emanuel Monteiro Caires, 35, conhecido como Nino e Baianinho, integra a lista dos 21 alvos considerados prioritários para o sistema de Segurança Pública de Minas Gerais, na nova lista do programa Procura-se, lançada na quinta-feira (22), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.

A iniciativa busca a prisão de indivíduos foragidos da Justiça, com mandados de prisão em aberto, a partir da qualificação das ações das polícias e das inteligências por meio de ligações  ao 181 Disque Denúncia. 

O duplo homicídio, que chocou os moradores de Betim, ocorreu em outubro de 2017, no bairro Laranjeiras. As vítimas foram executadas na casa em que elas moravam, na rua Caramuru. O imóvel estava inacabado e, segundo amigos e familiares, o sonho da professora era concluir as obras da moradia. A criança foi encontrada deitada na sala, toda ensanguentada, e a mãe estava de camisola, em cima da cama, também envolta de muito sangue. 

Na época, o delegado Otávio Luiz de Carvalho, responsável pelo caso, decretou a prisão do homem, que desapareceu logo após o crime. Durante a investigação, a Polícia Civil descobriu que Caires e Jane mantinham um relacionamento amoroso.

“Acreditamos que ele estava com ela por interesse financeiro. Além disso, a vítima contou à colegas que estava com Caires e disse estar temerosa com o relacionamento, porque ele era um usuário de drogas. Quando fomos até a casa dele, encontramos sangue espalhado por todo o imóvel e em algumas roupas dele. Também achamos uma faca no tanque da residência”, contou o delegado em 2017. 

Caso tenha alguma informação sobre o paradeiro de Caires, basta ligar gratuitamente para o 181. O cidadão tem seu sigilo e anonimato garantidos.