Retornaram nesta segunda (16) as aulas presenciais para crianças de 0 a 3 anos e alunos matriculados do 1º ao 6º ano da rede municipal de ensino de Betim, na região metropolitana. A prefeitura informou que o retorno está amparado por uma decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Segundo a Secretaria Municipal de Educação (Semed), a retomada acontece de forma híbrida e seguindo protocolos de biossegurança, alternando entre alunos que vão presencialmente para as salas e os que ficam em ensino remoto. Os pais e/ou responsáveis precisam assinar um termo na escola sobre a escolha da forma de ensino dos alunos.
“Nós construímos um protocolo de segurança e outro de diretrizes pedagógicas. Apresentamos para o conselho, para os pais, os alunos, os profissionais e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Fizemos a compra para cada unidade escolar de termômetro, álcool em gel, além da construção de lavabos e da instalação de acrílicos para proporcionar maior segurança no atendimento ao público”, detalha Marilene Pimenta, secretária municipal de Educação.
Na semana passada, o retorno foi para alunos da pré-escola (4 e 5 anos), dos 7º, 8º e 9º anos do ensino fundamental, além dos estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Os educadores municipais foram convocados por três vezes para tomarem a segunda dose da vacina contra a Covid na semana passada, assim como os recém-chegados, que também estão sendo vacinados.
Regime híbrido
O sistema prevê um rodízio de agrupamento de cada turma das unidades escolares. Portanto, cada grupo será dividido em menores, que podem ter a quantidade de alunos variada, respeitando o tamanho de cada sala de aula.
Os grupos se revezarão, ou seja, enquanto um terá aulas presenciais na escola, outro estará em casa desenvolvendo as atividades preparadas pelo professor.
Além do modelo de ensino híbrido, será mantida a oferta do ensino remoto, ou seja, pela internet, ou via retirada de material diretamente na escola - para estudantes cujos pais e/ou responsáveis optaram por não enviar para a escola, de modo a garantir ao aluno o direito ao acesso às atividades curriculares e o cumprimento da carga horária prevista por lei.
No retorno das aulas, as escolas deverão, dentre várias outras providências, aferir a temperatura de alunos e funcionários na entrada da edificação, disponibilizar lavabos para higienização das mãos, garantir o distanciamento de 1,5 metro entre os presentes e respeitar a lotação máxima permitida de cada sala, estabelecida conforme o espaço de cada uma.
No período de suspensão de aulas presenciais, cada unidade escolar da rede municipal recebeu aportes financeiros para aplicar em melhorias. Com isso, foram feitas reformas em cozinhas e banheiros; compras de tapetes sanitizantes, de sabão líquido e de aparelhos para aferição de temperatura; instalação de dispensers com álcool 70%, bem como de acrílicos nas repartições de atendimento ao público; e construção de lavabos para estudantes e profissionais higienizarem as mãos. Além disso, novos mobiliários também foram adquiridos, como mesas, cadeiras, armários, lixeiras, quadros e outros.