Dia da padroeira de Betim é celebrado com inauguração de ermida

Os fiéis voltaram a celebrar o dia da padroeira de Betim neste sábado (16), depois de dois anos de festejos suspensos por causa da pandemia da Covid-19. A retomada da festa foi em grande estilo, com a inauguração da Ermida Nossa Senhora do Carmo, edificação que passa a integrar o Complexo Cultural da Praça Milton Campos, na região central da cidade.

Às 10h, o bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, dom Nivaldo dos Santos, celebrou uma missa campal no pátio da nova igreja-monumento ao lado do pároco da matriz de Nossa Senhora do Carmo, padre Hélio Parreiras de Paula. Logo após a cerimônia, a ermida foi oficialmente inaugurada.

“Depois de um tempo de dificuldade devido à pandemia, hoje, vivemos a alegria deste acontecimento em uma cidade como Betim, recebendo como presente a recuperação de uma história. Exatamente neste local a cidade começou. Aqui, havia uma capela em honra a Nossa Senhora do Carmo. No dia da festa dela, receber este espaço para o uso das pessoas, seja para o lazer, seja para a cultura, mas principalmente para a fé, é, de verdade, uma consolação”, afirmou dom Nivaldo.

O padre Hélio também ressaltou a importância da entrega de um novo templo religioso dedicado à padroeira da cidade. “Muita gente vem até mim relatar as suas lembranças de batismo, crisma e casamento na antiga capela. Hoje, devolver isso como resgate histórico, cultural e de fé é devolver a alegria para essas pessoas e sentir também uma grande alegria”, disse o pároco.

Desfile

Após a celebração religiosa, uma escultura de Nossa Senhora do Carmo de 1,73 metro, criada pelo escultor Luciomar Sebastião de Jesus - artista barroco mineiro reconhecido internacionalmente - seguiu na tradicional carreata até a matriz. A imagem foi um presente dado pelo empresário e prefeito de Betim, Vittorio Medioli (sem partido), para a cidade em 2020.

Presente na festa de Nossa Senhora do Carmo, que acontece durante todo o dia na igreja matriz, Waldir Zambaldi não escondeu o contentamento em participar novamente da celebração. “É a coisa mais importante para nós, betinenses, sobretudo aqueles que nasceram e foram criados aqui. É uma festa que nos traz recordações, mexe com o nosso espírito e nos lembra dos nossos avós e bisavós e daquele mundo maravilhoso em que nós vivíamos sem o famoso celular e sem toda essa maldade que existe atualmente”, frisou.

Para a devota Gabriela Assunção, o momento também foi de resgate de emoções - e de criar novas lembranças com a nova geração da família. “Eu estou amando porque participo da festa desde que era pequena, com 6 ou 7 anos. Depois, vim na adolescência, e, agora, estou aqui com a minha filha. É muito especial. É sempre importante a nossa fé, mas também a festa para podermos encontrar as pessoas e celebrar. Isso é muito bom”, concluiu.

Assista à matéria no vídeo abaixo:

 

 

 

 

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