Aedes Aegypti

Betim confirma segunda morte por chikungunya em 2023

Vítima era um idoso de 75 anos que faleceu em 11 de maio e que teve a morte atestada em 14 de julho

Publicado em 18 de julho de 2023 | 17:18

 
 
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O município de Betim, na região metropolitana de BH, confirmou a segunda morte no ano em decorrência da chikungunya. A informação foi publicada no boletim da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). A vítima, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, era um idoso de 75 anos que faleceu em 11 de maio e que teve a morte atestada pela doença pelo setor de epidemiologia da Diretoria Municipal de Vigilância em Saúde, em 14 de julho.  

O primeiro óbito causado por uma arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti - o mesmo transmissor da dengue e da zika - no município aconteceu em 27 de março. A paciente era uma idosa de 88 anos que não teve o nome revelado e foi atendida no Hospital Regional. 

Levantamento Rápido de Índices para o Aedes Aegypti (LIRAa), feito no município em janeiro, aponta que 96% dos focos do mosquito estão nas residências. Por isso, a secretária informou que os Agentes de Combate a Endemias (ACEs) realizam as visitas domiciliares de rotina para vistoria dos imóveis e orientação dos moradores sobre os possíveis focos de larvas do mosquito.  

Balanço 

De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, nesta terça-feira (17), Betim já registrou 11.080 casos prováveis (confirmados e em investigação) e um óbito em decorrência de dengue.  Ainda segundo o balanço, há 1.050 casos prováveis e duas mortes confirmadas de chikungunya. Quanto à zika, não existe nenhum caso registrado no município.