Diante da chegada do período chuvoso, que se estende até março do ano que vem, a Superintendência da Defesa Civil de Betim decidiu intensificar as ações de prevenção de riscos de alagamentos, enchentes e desmoronamentos, sobretudo nas áreas ribeirinhas. Por isso, nesta sexta-feira (1º), o órgão vai lançar o Plano de Contingência, uma ação que envolve todas as forças de segurança e salvamento do município, além de algumas pastas da gestão pública, com o intuito de elaborar estratégias para o município se preparar de forma mais adequada para eventuais emergências pluviais que possam ocorrer na cidade.
A apresentação do plano, que terá a contribuição do Corpo de Bombeiros, será às 9h, no auditório do Centro Administrativo João Paulo II. A exposição tem como público-alvo os representantes dessas entidades em Betim.
“Vamos reunir diversas autoridades que serão envolvidas quando ocorrer o acionamento do plano, que são as secretarias do governo municipal, a Guarda Municipal, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. Essa estratégia é fundamental porque nós, da Defesa Civil, não dispomos de todos os equipamentos e efetivo necessários para fazer frente a todas as demandas apresentadas em desastres provocados por excesso de chuvas. Então, por meio do plano, conseguiremos envolver todos esses orgãos, possibilitando que cada um deles contribua disponibilizando as ferramentas necessárias para uma resposta mais ágil e eficiente para solucionar ou pelo menos minimizar os danos. É essencial, nesse lançamento, que cada entidade se atente às suas respectivas atribuições”, explicou o superintende de Defesa Civil, Walfrido Lopes.
Para desenvolver o plano, a Defesa Civil revisitou todas as áreas de risco da cidade para catalogar as situações que ficaram remanescentes dos danos provocados pelo intenso volume de chuvas do ano passado e para registrar o cenário atual desses locais. “Dessa forma, podemos indicar para a administração municipal as medidas que precisam ser adotadas antes do período de chuvas recorrentes chegar à cidade, para que não aconteçam desastres como os que testemunhamos em 2020. Além disso, o intuito é formar uma rede para que todas essas forças que serão acionadas pelo plano estejam devidamente preparadas para atuar em cada circunstância”, acrescentou o superintendente.
De acordo com a Defesa Civil, o período de alerta de chuvas intensas ocorre, normalmente, entre os meses de outubro e janeiro. Na maioria das vezes, tem início com garoas ou pancadas esporádicas, que vão se tornando mais frequentes e intensas ao longo desse período, até chegar a um volume muito intenso.
“Vale ressaltar que importantes ações foram realizadas depois dos danos ocorridos com as chuvas de 2020. A prefeitura realizou e ainda executa obras de contenção de áreas de risco. De 23 encostas previstas, 13 já foram concluídas e uma está em andamento”, pontuou Walfrido Lopes.