Betim recebe a 21ª edição do Brazilian Women in Power

Poucos dias após ser implantada em Betim (na região metropolitana de BH), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Mulher Empreendedora promove o Brazilian Women in Power, o Bwip, um encontro de mulheres empreendedoras. O evento será realizado na quinta (12), no auditório do Centro Administrativo João Paulo II. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela plataforma Sympla.

Segundo a coordenadora-geral da CDL Mulher Empreendedora, Shirlei Miranda, serão 13 palestras ministradas no dia, e a idealizadora do Brazilian Women in Power, Ester Sanches, é uma das presenças mais aguardadas. “É uma honra receber Ester para partilhar sua história de vida. Nossa entidade já chega trazendo esse diferencial, pois será realmente um dia muito produtivo, com palestras abordando assuntos que envolvem todas as esferas da vida das mulheres”, diz Shirlei. 

O Brazilian Women in Power teve início há 21 anos, nos Estados Unidos, onde Ester vive. Ela nasceu em BH, mas passou muito de sua infância na terra dos pais, Alvinópolis. A primeira edição do evento, inclusive, teve por objetivo arrecadar fundos para ajudar o hospital da cidade, que estava a ponto de fechar. 
Ester levou o evento para vários países e se tornou especialista em filantropia internacional, desenvolvimento econômico e empoderamento feminino e racial. Em Betim, sua palestra abordará “a luz de uma socialite negra”.

“É um encontro de e para todas as mulheres a fim de empoderá-las empresarialmente. Nossa ideia é que aquela mulher da periferia que tem o negócio pequeno, mas que não possui um direcionamento, que não sabe como buscar recursos, seja devidamente orientada por nós. E, no evento, ela vai ver que outras mulheres têm os mesmos desafios: sem escolaridade, problemas com os maridos, disparidade de salário”, exemplifica Ester Sanches.

Ela comenta que as experiências compartilhadas nesses encontros são transformadoras: “A gente tem casos de mulheres que foram à palestra escondidas dos maridos e lá descobriram que outras passavam pelo mesmo problema. Elas se fortaleceram e, no ano seguinte, voltaram para contar a mudança de vida”, diz.