A prefeitura está implantando nos dois restaurantes populares do município – no Centro e no Teresópolis – terminais eletrônicos, que permitirão o autoatendimento da população, o que propiciará novas formas de pagamento e a facilidade de pagar pelo bandeijão em horários alternativos. O novo sistema entra em funcionamento a partir da próxima sexta (1º). Os caixas convencionais continuarão a funcionar em paralelo, de acordo com a prefeitura.
Na unidade do Centro, serão disponibilizados dois totens de autoatendimento e, na do Jardim Teresópolis, um. Os novos dispositivos permitirão que os próprios consumidores façam seus pedidos e paguem com cartão de débito ou PIX – atualmente, o meio de pagamento aceito é dinheiro, e a compra da refeição é realizada em caixas convencionais, que continuarão operando. De acordo com a prefeitura, nos primeiros dias de funcionamento, os equipamentos passarão por testes para possíveis ajustes e aprimoramentos.
Outra novidade é o horário de venda das refeições. Quem passar pelos restaurantes a partir das 8h já poderá garantir seu tíquete para, na hora do almoço ou do jantar, não precisar passar pelos terminais ou caixas convencionais. As vendas pelos dispositivos ocorrerão das 8h às 14h. O horário de atendimento para consumir ou retirar as refeições não sofrerá alteração.
“A implantação do novo sistema visa aprimorar o atendimento ao público com mais tecnologia, autonomia e agilidade. Os restaurantes mantêm a prática oferecendo a um preço justo frente ao ofertado no mercado para atender toda população, sobretudo a de baixa renda”, destaca a coordenadora dos Restaurantes Populares, Renata Batista.
Outra mudança anunciada pela prefeitura e que ocorrerá também a partir da sexta (1º) será no preço dos marmitex, que passarão a custar R$ 9. A refeição consumida no Restaurante Popular (bandejão) e o jantar seguirão com os valores atuais de R$ 4,50 e R$ 3,50, respectivamente.
O marmitex foi adotado pelo município no início da pandemia da Covid-19, em 2020, para manter o atendimento ao público em segurança e cumprir as exigências sanitárias do período. A medida acabou se mantendo após o decreto da OMS para o fim da emergência de saúde pública, em maio.
“De 2020 para cá, os insumos e os alimentos ficaram mais caros. E outros fatores envolvem o reajuste. Por exemplo, o marmitex é feito de materiais que provocam impactos ambientais, o que vai na contramão de nossas políticas de sustentabilidade. Por fim, fizemos um estudo de perfil dos consumidores que optam pela retirada: grande parte é colaboradora de empresas que fornecem vale-refeição ou que tem bom poder aquisitivo, o que foge do perfil principal do público-alvo”, explica Renata Batista.
As duas unidades do Restaurante Popular, no Centro e no Teresópolis, disponibilizam cerca de 85.400 mensalmente. Só neste ano, de janeiro a julho, a do Centro forneceu 61.217 refeições, e a do Teresópolis, 24.190.
O Restaurante Popular garante ainda alimentação a famílias em situação de vulnerabilidade social e à população de rua assistida pela Secretaria de Assistência Social. Por meio do Cad Pop, por exemplo, foram oferecidas, de janeiro a julho, 11.885 refeições no Centro e 897 no Teresópolis.