Planejamento

Censo Animal em Betim começa na quarta (11)

Pesquisa será feita por agentes de saúde e irá auxiliar na formulação de políticas de saúde pública

Publicado em 08 de outubro de 2023 | 09:00

 
 
Levantamento da prefeitura deve durar aproximadamente quatro meses Levantamento da prefeitura deve durar aproximadamente quatro meses Foto: Prefeitura de Betim
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A partir de quarta-feira (11), o Censo Animal começa a ser realizado em Betim. Esse é o primeiro levantamento do tipo feito na cidade e tem como objetivo colher informações detalhadas sobre as populações de animais domésticos no município, como: cães, gatos, aves de subsistência (galinhas e galos), suínos, equídeos e bovinos.

O trabalho será feito pela Secretaria Municipal de Saúde em conjunto com a Superintendência de Proteção e Defesa Animal (Sepa). A previsão é que a coleta dos dados seja concluída em quatro meses.

A prefeitura informou que irá utilizar o resultado para planejar políticas de bem-estar animal, saúde pública e manejo ambiental.

Como irá funcionar

No total, 116 agentes de combate a endemias e 448 agentes comunitários de saúde irão aproveitar as visitas periódicas para aplicar o questionário aos moradores, de acordo com a veterinária do Centro de Controle de Zoonoses e Endemias (CCZE).

“São perguntas simples e rápidas de serem respondidas. Os agentes estarão uniformizados e identificados. Isso trará mais segurança para a população e facilitará a coleta das informações. Por isso, pedimos a todos que recebam os profissionais em suas casas e respondam ao questionário”, explica a veterinária do CCZE, Paula Luiza Silveira.

Anualmente, o órgão já realiza o registro geográfico do número de cães e gatos domiciliados no município. Neste ano, o Censo Animal terá maior abrangência de espécies e coletará informações relacionadas a cada animal, como condição de moradia, idade, se é vacinado, se é castrado e se tem alguma doença. Os dados coletados no recenseamento vão permitir um melhor direcionamento para tomadas de decisão, planejamento de ações e alocação de recursos de maneira racional e efetiva. 

“Com isso, conseguimos identificar quais são as regionais que mais precisam de apoio da prefeitura. O resultado desse censo será positivo para toda a saúde humana”, destaca a superintendente de Proteção Animal, Roberta Cabral.