Betim teve uma queda de 77% no número de crimes violentos registrados durante os cinco dias do recesso do Carnaval de 2023 na comparação com o mesmo período do feriadão em 2017.
Entre os dias 17 e 21 de fevereiro deste ano, o total de crimes violentos, categoria em que estão estupro tentado e consumado, roubo, assalto à mão armada, extorsão mediante sequestro, homicídio tentado e consumado e sequestro e cárcere privado, foi de 17 – menor índice dos últimos sete anos – contra 74 contabilizados no mesmo período em 2017.
O melhor desempenho foi em relação aos casos de assaltos à mão armada, que apresentaram uma queda de 80%, passando de 67 ocorrências no período festivo em 2017 para 13 durante os cinco dias de festa do último Carnaval.
Outro importante indicador é o quantitativo de veículos tomados de assalto, que caiu de 15 ocorrências para apenas um registro neste ano – o menor número dos últimos sete Carnavais.
Com relação aos crimes de roubo em geral, o Carnaval de 2023 também teve a menor incidência desde 2017. Comparando com os anos anteriores, a redução foi de 7,1% em relação ao Carnaval de 2022; de 38,1% se comparado com o de 2021; e de 48% em relação ao Carnaval de 2020.
De acordo com a Secretaria Adjunta de Segurança Pública, a incidência de crimes violentos vem seguindo um histórico de queda expressiva: no Carnaval de 2022, foi de 10,5%, enquanto, no recesso da festa momesca em 2021, em meio à pandemia da Covid-19, foi de 37%. Já quando comparada ao Carnaval 2020, festejado oficialmente no período pré-pandemia, a redução foi de quase 50%.
“Mesmo durante o período em que as pessoas foram orientadas a ficar em casa por causa da pandemia, os índices indicavam um número relativamente alto de crimes violentos no município, comparados com os do Carnaval deste ano”, declarou a secretaria.
A prefeitura também chamou atenção para o número de crimes contabilizados durante o período do pré-Carnaval promovido em Betim, nos dias 11 e 12 de fevereiro, que, embora não tenha sido contemplado no levantamento divulgado, não gerou ocorrências graves em decorrência da festa.
“Grande parte disso se deve à força-tarefa de segurança criada para o evento e ao patrulhamento constante em outras regiões do município”, salienta o secretário adjunto municipal de Segurança Pública, Sandro Mansoldo.