Pesquisa

Dois terços da população de Betim aprovam gestão de Medioli

Segundo levantamento do Instituto Real Time Big Data, encomendado pela Record Minas, 65% dos moradores entrevistados estão satisfeitos com o estilo de governo da atual administração

Publicado em 25 de maio de 2023 | 23:46

 
 
Prefeito Vittorio Medioli está em seu sétimo ano seguido de administração municipal Prefeito Vittorio Medioli está em seu sétimo ano seguido de administração municipal Foto: Ronaldo Silveira
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Próximo do fim do sétimo ano consecutivo de mandato do prefeito Vittorio Medioli (sem partido), que assumiu a Prefeitura em 2017, na região metropolitana de BH, a popularidade do gestor continua alcançando um bom desempenho entre os moradores. Pesquisa realizada pelo Instituto Real Time Big Data a pedido da Record TV Minas e reproduzida pelo O TEMPO Betim aponta que dois terços dos betinenses aprovam o atual governo. 

De acordo com o levantamento, 65% dos eleitores concordam com o estilo de governar da atual administração. Outros 25% dos entrevistados não a aprovam, e apenas 7% não souberam ou não responderam.

Nível de satisfação

A pesquisa mostra ainda o nível de aprovação da população com a administração municipal. Para 43% dos entrevistados, a gestão feita pela atual equipe de governo Vittorio Medioli é ótima ou boa. Outros 34% consideram a administração regular, e, para 18% dos entrevistados, o governo é ruim ou péssimo. Somente 5% dos que responderam à pesquisa não souberam ou não quiseram se posicionar. 

Avaliação por áreas

Os moradores entrevistados também apontaram as áreas da administração de Vittorio Medioli que eles melhor avaliam. Dos oito setores da gestão considerados na pesquisa – transporte, saúde, ensino, iluminação, coleta de lixo, abastecimento de água, saneamento básico e segurança pública –, cinco deles tiveram avaliação mais positiva do que negativa pela população. 

Um dos destaques na avaliação por áreas é o da iluminação pública, citada como ótima ou boa por 53% dos entrevistados. Segundo a prefeitura, esse resultado se deve, principalmente, à revolução na iluminação pública que o município vem promovendo, desde 2019 e que culminou com a substituição de 99% das luminárias de vapor pela tecnologia LED. Com a melhoria, a gestão municipal informou estar economizando cerca de R$ 3 milhões anuais. 

A coleta de lixo teve a preferência de 49% dos eleitores. Atualmente, Betim recolhe, em média, 4 toneladas de resíduos recicláveis e os encaminha para a Associação de Catadores de Papel de Betim (Ascapel). 

Abastecimento de água e saneamento básico ficam em terceiro no ranking do desempenho por áreas, sendo avaliados positivamente por 41% dos entrevistados. Dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento, do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional de 2021 mostram que o índice de coleta de esgoto de Betim está em 68,22%, dois pontos percentuais acima da média do governo de Minas, com 66,37%. 

O ensino público completa o ranking, com 26% da avaliação positiva. Na área, entre as melhorias realizadas pela gestão municipal estão a construção e a entrega de 20 novos Centros Municipais Infantis, as obras de três novas escolas de ensino integral e a aquisição de 5.000 computadores, e de dez ônibus escolares.

Saúde é desafio

O Big Data também perguntou aos 1.2000 entrevistados os principais problemas enfrentados em Betim. A saúde lidera o ranking, com 21% dos moradores desaprovando a qualidade do serviço prestado nas unidades de saúde. Apesar do resultado, nas administrações dos ex-prefeitos Carlaile Pedrosa (PSDB) e Maria do Carmo Lara (PT), esse setor tinha um desempenho bem pior entre os eleitores betinenses, alcançando 60% da insatisfação dos moradores. 

Depois da saúde, outros motivos apontados pelos betinenses para desaprovarem o governo municipal são o trânsito e a mobilidade (16%); a segurança, os assaltos e as drogas (13%). 

Perfil

A pesquisa foi feita entre os dias 16 e 17 de maio e ouviu 1.200 eleitores com mais de 16 anos de Betim. Desse total, 53% são homens, e 47%, mulheres. Dos entrevistados, 32% têm até o ensino fundamental completo; 53%, o ensino médio; e 15%, o ensino superior. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.