Em Betim

Família cria vaquinha online para custear testes de criança alérgica

Miguel, de 5 anos, não pode nem chegar perto de alguns alimentos e enfrenta uma série de restrições alimentares

Publicado em 29 de junho de 2023 | 18:24

 
 
Miguel não pode nem se aproximar de alimentos como banana ou mamão Miguel não pode nem se aproximar de alimentos como banana ou mamão Foto: Arquivo pessoal
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A família do pequeno Miguel, de apenas 5 anos, moradora do bairro Guarujá, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, criou uma vaquinha online para arrecadar recursos para a realização de testes clínicos no garoto, que é alérgico a vários alimentos. Segundo a mãe, Daiane Araújo, logo após o nascimento, o primeiro diagnóstico foi de alergia à proteína do leite de vaca (APLV). Por conta disso, ela precisou fazer uma dieta restritiva para poder amamentar o filho, já que os alimentos consumidos por ela eram parcialmente repassados ao bebê pelo leite materno. Mais tarde, por volta dos 6 meses de vida, Miguel manifestou reações a diversas frutas, a exemplo da banana, do mamão e do kiwi. “Ele não pode nem encostar ou ficar no mesmo ambiente que elas. Se ingerir, pode ter uma anafilaxia [choque anafilático]”, explica a mãe.

Atualmente, a família luta para realizar testes de reação grave, que só podem ser feitos em ambiente hospitalar e custam, em média, R$ 900 cada. “Inicialmente, esses testes são para melhorar a qualidade de vida dele e amenizar as restrições alimentares”, afirma Daiane. 

Além disso, a criança precisa ter à disposição duas canetas de adrenalina, para o caso de contato involuntário com os alimentos que causam alergia. Os dispositivos não são vendidos no Brasil e cada um custa em torno de R$ 5.600. Para ajudar nas despesas, foi criada uma campanha no site “vakinha”, com o objetivo de angariar R$ 8.000. Até o momento, a família conseguiu arrecadar menos de R$ 500.