Um pedreiro de 33 anos foi preso em flagrante pela Polícia Militar de Minas, na noite da última quarta-feira (5), suspeito de atear fogo à própria companheira, uma mulher de 37 anos. O suspeito inicialmente negou o crime, mas depois contou que teria cometido a tentativa de feminicídio porque descobriu uma suposta traição da mulher. A vítima teve cerca de 48% do corpo queimado com álcool.
O crime aconteceu na residência em que o casal mora, na rua José Martiliano de Souza, no bairro Guanabara. Segundo o tenente Michel Martins Vieira, da Cia. 187ª do 66º Batalhão, ao chegar no imóvel, eles se depararam com o suspeito e com a casa com bastante fumaça. No primeiro momento, o pedreiro relatou que o fogo teria ocorrido por causa de um acidente doméstico.
"O homem disse que eles tinham o hábito de preparar as refeições com álcool e que isso teria ocasionado as chamas. Mas o suspeito acabou entrando em contradição e, posteriormente, confessou o crime. Ele ainda disse que ateou fogo na esposa por causa de uma suposta traição dela e que ela estaria grávida de outro. Quando estava consciente, a vítima também teria contato para os socorristas que o marido era o responsável pela tentativa de feminicídio", explica o tenente.
Depois de ser ouvido, o suspeito para a Delegacia Regional de Betim. Já a vítima segue internada no Hospital Regional.
Conforme a assessoria da unidade hospitalar, o estado de saúde da paciente é grave, mas estável. "Foi realizado teste, que descartou a gravidez. A transferência para a unidade de queimados do Hospital João XXIII já foi solicitada e é aguardada a liberação de um leito", informa.