Tráfico

Polícia Civil apreende 180 kg de maconha que seria vendida em Betim

Droga estava escondida em sítio em Igarapé, usado como ponto de armazenamento da quadrilha. Um homem foi preso

Publicado em 20 de setembro de 2023 | 12:50

 
 
Droga estava escondida em sítio na zona rual de Igarapé Droga estava escondida em sítio na zona rual de Igarapé Foto: PCMG/ Divulgação
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Uma investigação da Polícia Civil resultou na apreensão de 260 barras de maconha que seriam vendidas no bairro Jardim Teresópolis, em Betim, na região metropolitana de BH. Os detalhes foram repassados em coletiva à imprensa na manhã desta quarta-feira (20). 

De acordo com a delegada da 1ª Delegacia de Polícia Civil, Cristiane Floriano, as investigações identificaram uma organização criminosa atuante no Teresópolis. A partir de diligências realizadas, a equipe localizou um sítio em Igarapé, também na Grande BH, que era usado para armazenar os entorpecentes da quadrilha. 

“Essa organização atua há bastante tempo na região do Teresópolis. O sítio era o local de armazenamento e essa droga era, aos poucos, trazida para o aglomerado e distribuída para os pontos de venda. É comum esses grupos utilizarem locais ermos e de difícil acesso para esconder armas e drogas”, explicou a delegada. 

A  operação foi realizada no dia 12 de setembro. As 260 barras de maconha apreendidas totalizam 180 kg. Um homem de 36 anos que estava no local foi preso. “Ele alega que não tem envolvimento com o tráfico e que estava no local somente como caseiro, para cuidar dos animais da propriedade. Mas tem registros policiais por tráfico de drogas, roubo e furto”, completou Cristiane. 

Durante a ação, também foram apreendidos dois veículos, materiais para embalar drogas, balanças de precisão, celulares e documentos, associados aos responsáveis pelo comércio de entorpecentes.

Conforme a delegada, o líder da quadrilha está foragido, mas as investigações continuam.

“Essa apreensão causa um grande prejuízo econômico para o tráfico e desarticula a cadeia de distribuição de drogas. Mas sabemos que, por si só, não é suficiente para desarticular a organização criminosa. Portanto, vamos continuar investigando para identificar os demais integrantes e encontrar outros locais onde estão armazenadas não somente maconha, como outros tipos de droga”, finaliza.

 

*Com colaboração de Nelson Batista