Investigação

Policiais são indiciados por furarem pneus de carros em Betim

Fato aconteceu em novembro do ano passado e vídeo foi parar nas redes sociais. Eles serão investigados sobre a prática de dano

Publicado em 20 de janeiro de 2023 | 18:41

 
 
No vídeo, uma pessoa, que não é identificada, conta que nem todos os carros estacionados são de gente que participava da festa. No vídeo, uma pessoa, que não é identificada, conta que nem todos os carros estacionados são de gente que participava da festa. Foto: Reprodução da internet
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Três policiais militares foram indiciados por serem flagrados furando pneus no bairro São Caetano, em Betim, na região metropolitana de BH. O fato aconteceu em novembro do ano passado e viralizou nas redes sociais. De acordo com informações confirmadas pelo Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJMMG), o  Inquérito Policial Militar (IPM) foi distribuído na Justiça Militar estadual no dia 11 de janeiro de 2023. 

Os militares são investigados sobre a prática de dano. “Os autos encontram-se na fase inicial de instrução processual, no qual o Ministério Público, titular da ação penal, requereu a juntada de alguns documentos para decidir sobre a apresentação da denúncia crime contra os investigados”, informou.

Entenda

No vídeo, um policial militar fura pneus de carros que estavam estacionados em uma rua do bairro São Caetano no dia 13 de novembro do ano passado. A informação é que na região era realizado um baile funk. Nas imagens, uma pessoa, que não é identificada, conta que nem todos os carros estacionados são de gente que participava da festa.

Na época a Polícia Militar informou, por meio de nota, que “aiante das circunstâncias, imediatamente, instaurou Inquérito Policial Militar (IPM) para identificação dos militares envolvidos no fato e adoção das medidas penais disciplinares pertinentes”.

O texto dizia ainda que o local mencionado é alvo constante de operações policiais, devido ao tráfico de drogas e à realização de eventos irregulares de baile funk. “Entretanto, a conduta adotada, em princípio, não condiz com os protocolos de atuação da PMMG”, conclui a corporação.