'Do you wanna dance?'

Roupa Nova chega a Betim neste domingo

Grupo celebra 40 anos de história com nova formação; tecladista Cleberson Horsth fala sobre a comemoração, a ausência de Paulinho e manda recado para o público

Publicado em 13 de outubro de 2022 | 22:55

 
 
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Uma das bandas mais populares do Brasil completou 40 anos em 2020, mas, por conta das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, precisou adiar as comemorações. Agora, enfim, os músicos do Roupa Nova caem na estrada para celebrar com o público as quatro décadas de história, e Betim está na rota. Neste domingo (16), o grupo se apresenta no estacionamento do Monte Carmo Shopping, no Ingá Alto, a partir das 21h.

Em entrevista a O Tempo Betim, o tecladista da banda, o mineiro Cleberson Horsth, falou sobre a expectativa para a turnê comemorativa, que será oficialmente iniciada no ano que vem, e a relação com os fãs, tanto os que já acompanham a trajetória do grupo quanto os que continuam se juntando a eles.

Horsth também comentou a ausência do amigo Paulinho, vocalista e percussionista do Roupa Nova que morreu em dezembro de 2020, aos 68 anos, devido a complicações da Covid-19. “Seguimos por ele também. Ele vive em nós”, afirmou o tecladista.

Para completar a banda – que até cogitou seguir como um quinteto, mas desistiu da ideia –, o cantor Fábio Nestares se juntou aos veteranos Ricardo Feghali, Kiko, Nando e Serginho Herval. É com essa nova formação que os fãs betinenses vão recordar grandes sucessos e se divertir com algumas releituras.

Confira a entrevista com Cleberson Horsth:

A celebração dos 40 anos da banda precisou ser adiada por conta da pandemia. Até aqui, como tem sido a turnê comemorativa, que marca também a retomada das atividades culturais no país depois de dois anos de restrições?

Vamos sair mesmo com a turnê 40 anos a partir de janeiro de 2023. Por enquanto, estamos fazendo algumas adaptações no repertório que já estava na estrada e seguindo com a nossa turnê ao lado do Daniel. Graças a Deus, pudemos voltar e estamos podendo percorrer o Brasil novamente fazendo o que a gente ama.

Nesse momento, é impossível não nos recordarmos do Paulinho, uma das mais de 600 mil vítimas da Covid-19 no Brasil. Como vocês têm equilibrado essa balança, que tem de um lado o luto e, de outro, a vontade de seguir em frente?

Cada apresentação que fazemos sabemos que ele está nos acompanhando. Vai ser assim até o fim. Paulinho é eterno, foi um amigo especial e uma pessoa incrível. Seguimos por ele também. Ele vive em nós.

Em quatro décadas de história, vocês vêm conquistando gerações. Como é amadurecer junto ao público e, paralelamente, atrair fãs mais jovens?

Cara, é tão legal ver um público eclético, de todas as idades, indo aos nossos shows. São gerações e gerações que nos acompanham e que, de alguma forma, têm a gente como inspiração. É gratificante demais saber que atingimos tanta gente.

O que o público de Betim pode esperar da apresentação de vocês no próximo domingo? 

Eu sou cria de Minas Gerais, nascido em Manhumirim \[na Zona da Mata\]. Pra mim, é como estar em casa. Cresci no Rio de Janeiro e, hoje, moro em São Paulo, mas Minas vive em mim. A galera de Betim pode esperar um show especial e muito animado. Esperamos todos por lá.

Deixe uma mensagem para os fãs betinenses do grupo Roupa Nova.

Galera de Betim, esperamos todos vocês no nosso show pra dividir com a gente momentos especiais. Até lá!