Uma terceira morte possivelmente causada pelo consumo de uísque adulterado em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi descartada nesta segunda-feira (18). Equipes da Vigilância em Saúde das secretarias municipal e estadual de Saúde estiveram reunidas nesta tarde e constataram não haver associação entre o óbito e a intoxicação alcoólica, que pode ter vitimado duas pessoas no município na última semana.
A reunião também contou com a presença de representantes da Polícia Civil (PCMG), do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-Minas), da Vigilância Sanitária estadual, da Vigilância Epidemiológica e da Vigilância Sanitária de Betim.
Segundo uma nota atualizada pela prefeitura, até o momento, foram notificados nove casos suspeitos, sendo que dois deles evoluíram para morte. “A gestão municipal segue monitorando a evolução dos pacientes que já receberam alta e levantando as informações necessárias à investigação, e segue também aguardando o retorno do Estado sobre os resultados”, informou o Executivo betinense.
Também por meio de nota, a PCMG afirmou que tomou conhecimento de um óbito suspeito e que, “no momento, não é possível afirmar se houve adulteração de bebidas e se há indícios de crime”. A corporação acrescentou ainda que “o caso está sendo acompanhado pela Vigilância Sanitária do município e aguarda a finalização dos laudos que irão determinar a causa e as circunstâncias da morte. Outras informações poderão ser repassadas com o avanço dos trabalhos de polícia judiciária”.